No princípio de todas as coisas Ele já era, afinal, por suas mãos todas as coisas foram feitas.
Quando tudo for findo, quando o último suspiro for dado, Ele ainda será.
Eterno, imutável, Ele é, é o que é, não há quem se compare, não há palavras suficientes para o descrever. Autor da vida, Senhor de toda a ciência, não há como ser plenamente compreendido pela mente humana, tão limitada.
Deus onipotente, tão grande, tão sábio, mas que revela-se aos simples, estende a mão aos pequenos. Ele sabe o passado, o presente e o futuro, afinal, não há tempo para Ele, pois não teve um começo e jamais terá fim.
Bem faz o homem que entrega sua vida a este Deus;
Bem faz o homem que abre mão dos próprios planos para viver os planos deste Deus;
Bem faz o homem que a cada dia vive menos de si mesmo, que não confia em suas próprias forças, que não espera em seus próprios méritos.
Bem faz aquele que, ao contrário, guarda seu coração e seus anseios neste Deus, na esperança de que Ele, que sabe todas as coisas, que conhece o mais íntimo de cada um, cada pensamento, cada sentimento, cada fraqueza... Ele, que conhece tudo, fará o que é melhor.
Só podemos nos unir ao Apóstolo Paulo e, maravilhados, dizermos:
" Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Porque quem compreendeu o intento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Por que dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória pois, a ele eternamente. Amém!" (Rm. 11. 33-36)
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